Indicadorres de saúde bucal em associação a parâmetros geográficos, socioeconômicos e educacionais
DOI:
https://doi.org/10.53660/CLM-593-665Palavras-chave:
Assistência odontológica, Saúde pública, Gestão em saúdeResumo
O objetivo deste estudo foi analisar indicadores de Saúde Bucal do PMAQ-AB de Unidade Básicas de Saúde (UBSs) de Maringá-PR em associação com a classificação das Equipe de Saúde Bucal (ESBs), localização geográfica, dados socioeconômicos e educacionais. Os dados foram obtidos em base de domínio público, através do sistema “Gestor Saúde” do município, do Diagnóstico Social de Maringá (DSM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve associação entre o indicador de cobertura de primeiras consultas com as regiões de baixo abandono do ensino fundamental, e das primeiras consultas em gestantes com regiões de alta taxa de analfabetismo. A maior média de ação coletiva de escovação supervisionada foi associada com baixa taxa de analfabetismo e um índice baixo abandono do Ensino Fundamental. Conclui-se que as UBSs apresentaram bons resultados, em relação aos indicadores do PMAQ-AB nas primeiras consultas totais, tratamentos concluídos e primeiras consultas, mas necessita melhorias na média de ação coletiva de escovação supervisionada e mostra relação da saúde bucal com dados socioeconômicos e educacionais.
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE, M. DO S. V. DE et al. Acessibilidade aos serviços de saúde: uma análise a partir da Atenção Básica em Pernambuco. Saúde em Debate, v. 38, p. 182–194, out. 2014.
AYRES, M. et al. BIOESTAT – aplicações estatísticas nas áreas das Ciências Bio-Médicas. [s.l: s.n.].
BRASIL. Portaria n° 1.645, de 2 de outubro de 2015. 2 out. 2015.
BRASIL. 2.436. Portaria n°2.436, de 21 de setembro de 2017. 21 set. 2017.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual instrutivo do PMAQ para as equipes de Atenção Básica (Saúde da Família, Saúde Bucal e Equipes Parametrizadas) e NASF. p. 66, 2015.
BULGARELI, J. et al. A resolutividade em saúde bucal na atenção básica como instrumento para avaliação dos modelos de atenção. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, p. 383–391, fev. 2014.
BULGARELI, J. V. et al. Fatores que influenciam o impacto da saúde bucal nas atividades diárias de adolescentes, adultos e idosos. Revista de Saúde Pública, v. 52, p. 44, 5 abr. 2018.
CUNHA, A. B. O.; VIEIRA-DA-SILVA, L. M. Acessibilidade aos serviços de saúde em um município do Estado da Bahia, Brasil, em gestão plena do sistema. Cadernos de Saúde Pública, v. 26, p. 725–737, abr. 2010.
Diagnóstico Social de Maringá. Disponível em: <http://www.maringa.pr.gov.br/diagnosticosocial/>. Acesso em: 1 set. 2022.
ELIAS, R. C. F. et al. Tratamento odontológico durante a gestação: conhecimentos e percepções de estudantes de Odontologia. Revista da ABENO, v. 18, n. 3, p. 114–126, 20 ago. 2018.
Epi InfoTM | CDC. Disponível em: <https://www.cdc.gov/epiinfo/por/pt_index.html>. Acesso em: 1 set. 2022.
FONSECA, E. P. DA; FONSECA, S. G. O. DA; MENEGHIM, M. D. C. Análise do acesso aos serviços odontológicos públicos no Brasil. ABCS Health Sciences, v. 42, n. 2, 28 ago. 2017.
HOCHMAN, B. et al. Desenhos de pesquisa. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 20, p. 2–9, 2005.
LORENA SOBRINHO, J. E. DE et al. Acesso e qualidade: avaliação das Equipes de Saúde Bucal participantes do PMAQ-AB 2012 em Pernambuco. Saúde em Debate, v. 39, n. 104, p. 136–146, mar. 2015.
MAGRI, L. V. et al. Estudo comparativo de indicadores de saúde bucal em município do estado de São Paulo. Saúde em Debate, v. 40, n. 108, p. 144–155, mar. 2016.
MOREIRA, M. R. et al. Heterocontrole da fluoretação da água de abastecimento público em Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Saúde e Pesquisa, v. 13, n. 4, p. 821–830, 24 nov. 2020.
NICO, L. S. et al. Saúde Bucal autorreferida da população adulta brasileira: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 389–398, fev. 2016.
PUCCA JUNIOR, G. A. et al. Oral health policies in Brazil. Brazilian Oral Research, v. 23, n. suppl 1, p. 9–16, jun. 2009.
RAMIRES, I. et al. Heterocontrole da fluoretação da água de abastecimento público em Bauru, SP, Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 40, p. 883–889, out. 2006.
RIGO, L.; DALAZEN, J.; GARBIN, R. R. Impacto da orientação odontológica para mães durante a gestação em relação à saúde bucal dos filhos. einstein (São Paulo), v. 14, n. 2, p. 219–225, 1 jun. 2016.
SANTIAGO, C. P. Resolutividade da Atenção Básica em Saúde Bucal em municípios do estado da Paraíba, Brasil. Disponível em: <http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/resolutividade-da-atencao-basica-em-saude-bucal-em-municipios-do-estado-da-paraiba-brasil/17441?id=17441>. Acesso em: 1 set. 2022.
SANTOS, J. A. F. Classe Social, território e desigualdade de saúde no Brasil. Saúde e Sociedade, v. 27, p. 556–572, jun. 2018.
SILVA, J. V. DA; MACHADO, F. C. DE A.; FERREIRA, M. A. F. As desigualdades sociais e a saúde bucal nas capitais brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, p. 2539–2548, ago. 2015.
SOUSA, J. L. DE et al. Posição socioeconômica e autoavaliação da saúde bucal no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, 30 maio 2019.
SOUZA, A. A. et al. Exodontias na Atenção Básica em municípios com e sem Centro de Especialidades Odontológicas: análise de indicadores de saúde bucal. Arquivos em Odontologia, v. 57, p. 36–45, 2021.
THUROW, L. L.; CASTILHOS, E. D. DE; COSTA, J. S. D. DA. Comparação das práticas odontológicas segundo modelos de atendimento: tradicional e da Saúde da Família, Pelotas-RS, 2012-2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, n. 3, p. 545–550, set. 2015.
VIANA, I. B. et al. Avaliação da qualidade da assistência em saúde bucal na Atenção Primária à Saúde em Pernambuco, 2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 28, 4 jul. 2019.
ZERMIANI, T. C. et al. Indicadores de desenvolvimento humano e de saúde bucal na atenção básica nos municípios da região metropolitana de Curitiba-PR. RFO UPF, v. 19, n. 2, p. 185–192, ago. 2014.
