A Política de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para surdos no município de Igarapé-Miri/PA: contribuições e limitações

Autores

  • Eduarda Gonçalves da Costa Universidade Federal do Pará
  • Rosileide de Jesus de Souza Melo Universidade Federal do Pará
  • Alexandre Augusto Cals e Souza Universidade Federal do Pará https://orcid.org/0000-0002-1424-5055

DOI:

https://doi.org/10.53660/CLM-224-233

Palavras-chave:

Atendimento Educacional Especializado; Educação Inclusiva; Pessoa Surda.

Resumo

O presente trabalho tem como objeto de estudo o Atendimento Educacional Especializado - (AEE). O objetivo geral se concentra em compreender as contribuições e limitações do atendimento educacional especializado no ensino inclusivo dos alunos surdos no município de Igarapé-Miri/PA, a partir da ótica de dois sujeitos. Para isso, a pesquisa segue uma abordagem qualitativa (OLIVEIRA,2007), constituindo-se primeiramente em uma pesquisa bibliográfica e em um estudo de caso (GIL,2008), por se tratar de uma situação específica, sendo realizado entrevista com duas pessoas surdas. Adotamos como referencial teorico, os estudos de autores que tratam da educacão especial de Surdos, assim como do AEE,  a saber, Mantoan(2003), Gesser(2009), Sartoretto(2010), Sá(1999) e BRASIL(20001, 2008, 2015 e 2018). Os resultados da pesquisa demonstram a insatisfações com a eficiência do AEE, em relação ao ensino de surdos, os quais decorrem da falta de domínio da Libras e da não execução políticas e diretrizes para atuação desse profissional.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduarda Gonçalves da Costa, Universidade Federal do Pará

Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará-UFPA e Especialização em Educação Especial Inclusiva pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI.

Alexandre Augusto Cals e Souza, Universidade Federal do Pará

Alexandre Cals possui Graduação em Pedagogia com Habilitação em Administração Escolar pela Universidade do Estado do Pará (1999), Especialização em Currículo e Avaliação na Educação Básica pela Universidade do Estado do Pará (2001), Mestrado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004) e Doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012). Fez no ano de 2011, Estágio Avançado de Doutoramento na Universidade do Minho, no Instituto de Educação, em Braga, Portugal. É Professor Efetivo da Universidade Federal do Pará trabalhando no Campus Universitário de Abaetetuba - Baixo Tocantins. É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais no Arquipélago do Marajó - GEPEAMA e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais na Região do Baixo Tocantins - GEPEBATO. Foi Coordenador (Gestão 2018-2020) e é Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios e Identidades - PPGCITI, do Campus Universitário de Abaetetuba. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Políticas Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: Estado, Democracia, Sociedade Civil, Participação, Educação, Políticas Educacionais, Currículo, Cultura, Organização do Ensino e Diversidade.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Secretaria de Educação Especial –MEC/SEESP, 2001.

BRASIL. Orientações para implementação da política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, 2015.

______. MEC/SEESP. Presidência da República. Decreto nº 6.571, de 17 de março de 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional especializado. Diário Oficial da União, Brasília, nº188, 18 de setembro de 2008.

______. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Especial. Nota Técnica - SEESP/GAB/Nº 11/2010, de 07 de Maio de 2010. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=5294-notatecnica-n112010&category_slug=maio-2010-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 20/11/ 2018.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2009.

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa?:Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. 1ªEd. Parábola Editorial, São Paulo. 2009.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GUARINELLO, Ana Cristina. O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007.

LOBATO, Huber Kline Guedes; AMARAL, Helen Nazaré Silva; SILVA Lucival Fábio Rodrigues da. Análises e reflexões sobre a inclusão escolar de alunos surdos no ensino regular. In: diálogos sobre inclusão escolar e ensino-aprendizagem da libras e língua portuguesa como segunda língua para surdos. 2016. Disponível em: . Acesso em: 15 de agosto de 2020.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003.

MANZINI, E. J. A entrevista na pesquisa social. Didática, São Paulo, v. 26/27, p. 149-158, 1990/1991.

OLIVEIRA, Maria Marly de. Como Fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

SÁ, Nídia R. L. Educação de Surdos: a caminho do bilingüismo. Niterói: EduFF, 1999.

SANDER, MarieuzaEndrissi.libras, formação de conceitos em alunos surdos: A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO. Secretaria de Estado da Educação-PR. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE.

SANDER, MarieuzaEndrissi.libras, formação de conceitos em alunos surdos: A

IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO. Secretaria de Estado da Educação-PR. Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE.

SARTORETTO, Rui; SARTORETTO, Mara Lucia. Atendimento Educacional Especializado e Laboratórios de Aprendizagem: o que São e a quem se destinam. 2010. Disponível em:<http://assistiva.com.br/AEE_Laborat%C3%B3rios.pdf>.Acesso em: 09/10/2019.

SACKS, Oliver. Vendo Vozes. Uma viagem ao mundo dos surdos. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, p. 32, 1998.

Downloads

Publicado

2022-05-07

Como Citar

Costa, E. G. da, Melo , R. de J. de S., & Souza, A. A. C. e. (2022). A Política de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para surdos no município de Igarapé-Miri/PA: contribuições e limitações. Concilium, 22(3), 650–664. https://doi.org/10.53660/CLM-224-233

Edição

v. 22 n. 3 (2022)

Seção

Artigos