Grau de esterificação da pectina da farinha do maracujá amarelo

Autores

  • Crislane Cristina Baima Silva Instituto Federal do Maranhão
  • Núbina Fernanda Carvalho Sousa Instituto Federal do Maranhão
  • Izaias Santos Marques Instituto Federal do Maranhão
  • Daniel Dantas Campelo Instituto Federal do Maranhão
  • Eva Michelly de Carvalho Santana Nobre Instituto Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.53660/CLM-221-231

Palavras-chave:

Ácido galacturônico, Aproveitamento de resíduo, Exploração tecnológica

Resumo

O mesocarpo do maracujá apresenta potencial de exploração comercial e tecnológica por conter pectina em sua composição, para posterior uso como espessante em alimentos e bebidas. A principal propriedade a ser determinada nas pectinas é o seu grau de esterificação e os fatores que o modificam, como os métodos de extração e processamento, objetivo deste trabalho. A farinha do mesocarpo foi analisada quanto ao teor de umidade (12,15%), cinzas (7,69%), acidez álcool-solúvel (7,13%) e grau de esterificação em dois tratamentos: o primeiro com extração ácida das pectinas (ácido cítrico 0,086%) e o segundo sem extração ácida, seguida de lavagem com álcool P.A e solução de EDTA 0,5%. Mediante os resultados, a pectina extraída por via ácida obteve maior grau de esterificação (78,83%), indicando a influência do tratamento da farinha de mesocarpo no grau de esterificação da pectina.

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Publicado

2022-05-05

Como Citar

Baima Silva, C. C., Sousa, N. F. C. ., Marques, I. S. ., Campelo, D. D., & Nobre, E. M. de C. S. (2022). Grau de esterificação da pectina da farinha do maracujá amarelo. Concilium, 22(3), 182–190. https://doi.org/10.53660/CLM-221-231

Edição

Seção

Artigos