Sala de aula invertida: possibilidades, limitações e desafios do Google Classroom no ensino remoto ou híbrido
DOI:
https://doi.org/10.53660/CLM-185-208Palavras-chave:
Sala de Aula Invertida, Google Classroom, Ensino Remoto, Ensino HíbridoResumo
O estudo analisou o Google Classroom como ambiente virtual de aprendizagem antes e durante o período de suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas, em decorrência da pandemia de COVID-19. Objetivou investigar as possibilidades, limitações e obstáculos encontrados na implementação de uma proposta pedagógica pensada para a Educação Básica, com foco no Ensino Remoto, e desenvolvida com o apoio do Google Classroom como sala de aula virtual. Fundamentado na pesquisa bibliográfica, o trabalho orientou-se pela metodologia qualitativa e descrita. Foram analisados doze estudos de caso realizados entre 2016 e 2020. O Google Classroom atendeu às necessidades do ensino emergencial. Permitiu a sequência do processo ensino-aprendizagem durante a suspensão temporária do ensino presencial. O software estimulou a participação dos estudantes, incentivou a pesquisa e desenvolveu a aprendizagem colaborativa. Há resistência de parte dos alunos e de professores para utilizar o Google Classroom. O sucateamento dos laboratórios de informática e dificuldades de conexão com a internet são fatores que limitam a utilização do Google Classroom. Em turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a Sala de Aula Invertida pode não produzir os resultados esperados pelo professor.
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