Teaching autonomy like political concept: real autonomy and granted autonomy

Autonomia docente como conceito político: autonomia real e autonomia outorgada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53660/CLM-1233-23K10

Palavras-chave:

Autonomy, Teaching autonomy, Neoliberalism, Resistance

Resumo

This article seeks to analyze the foundations of the idea of ​​teaching autonomy today, in the neoliberal context of alienation, exploitation, worker accountability and how this concept has been used in capitalist society from the point of view of reorganizing the teaching work. To this end, bibliographical research was used, supported by the discourse analysis of Fairclough (2001), with emphasis on the historical, political and social foundations of the idea of ​​autonomy. In general, it can be said that the regulated and granted autonomy has been controlled by the state to maintain the discourse of consensus and harmony of antagonistic interests, in addition to helping to hide the class division, and the weakening of solidarity between workers, a concept that is refuted in this work. The discourse on teaching autonomy has been appropriated by the neoliberal concept that strengthens the individual dimension and tends to fragment any form of collective organization. Beside this, it appears that the teaching autonomy, which expresses the strengthening of the social, among peers, can contribute to resignify the subjects' resistance to all forms of oppression and fragmentation.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriela Milenka Arraya Villarreal, Universidade Federal do Pará (UFPA).

Possui graduação em Ciências da Edução -  Universidad Mayor de San Andrés (2007) e mestrado em Educação e Saúde na Infância e Adolescência pela Universidade Federal de São Paulo  (UNIFESP) (2015). Atualmente é estudante doutorado da Universidade Federal do Pará (UFPA). Professora interina - Universidad Mayor de San Andrés , professora interina - Universidad Mayor de San Andrés , docente de formador de formadores . Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: sexualidad, adolescência, gênero e migração. Estudante de doutorado no programa PPGED da UFPA) (Bolsa de estudos CAPES). Orientanda da Profa. Dra. Maria Arlete Monte de Camargo. Faz parte dos grupos de pesquisa: Grupo de Estudos e Pesquisas de Política Educacional, Formação e Trabalho Docente (GESTRADO) e o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia. Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior da UFPA- Universitas / br. Interesse de pesquisa: Trabalho docente, resistências sindicais de professores, educação superior.

Arlete Maria Monte de Camargo, Universidade Federal do Pará (UFPA).

Licenciada em Pedagogia e doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Titular Aposentada da Universidade Federal do Pará, em atuação no Programa de Pós-Graduação em Educação na condição de professora voluntária, Linha Formação de Professores, Trabalho Docente, Teorias e Práticas Educacionais, com orientações de mestrado e doutorado. Tem experiência na área de Educação, atuando em temas como formação de professores, currículo e trabalho docente; internacionalização, processos de formação e socialização profissional docente, organização institucional e acadêmica da educação superior. Integra como líder o Grupo de Estudo e Pesquisa de Política Educacional, Formação e Trabalho Docente (Gestrado/UFPA), o projeto de pesquisa em Educação na Amazônia: história, política, formação de professores e diversidade cultural, onde exerce a coordenação do eixo Formação de Professores. Associada à Anped e Anpae.

Mary Jose Almeida Pereira, Universidade Federal do Pará (UFPA).

Doutora em Educação, linha de pesquisa: Formação de professores, trabalho docente, teorias e práticas educativas e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Pará (PPGED/ICED/UFPA) e especialista em Metodologia da Pesquisa Científica pela Universidade do Estado do Pará. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará. Coordenadora pedagógica efetiva na Secretária de Estado de Educação do Pará. Atualmente desenvolve pesquisa sobre a formação continuada de professores e as parcerias público-privada. membro do Grupo de Estudo e Pesquisa de Política Educacional, Formação e Trabalho Docente (GESTRADO/UFPA).

Referências

ANDERSON, S.; JAAFAR, B. “Tensions in the intersection of accountability for education management and services: accountability trends in Canadian education policies”. In: SÉMINAIRE RAPPE, 2004, Bruxelles. Anais [...]. Bruxelles: Université Catholique de Louvain, 2004.

APPLE, M. W. “Reproduction, contestation, and curriculum”. Interchange, v. 72, n. 2-3, p. 27-47, 1981.

APPLE, M.; GANDIN, L. A. International handbook of critical education. New York: Routledge, 2009.

AUBERT, N.; DE GAULEJAC, V. El coste de laexcelencia. ¿Del caos a la lógica o de la lógica al caos? Barcelona: Paidós, 1993.

BALL, S. Foucault y laeducación: Disciplinas y saber. Madrid: Morata, 1993.

BARBOSA; M. G. “Sob o signo da luz e das sombras: o imaginário da autonomia em educação”. Linhas Críticas, Brasília, DF, n. 36, p. 249-264, 2012.

BARROSO, J. A regulação das políticas públicas de educação: Espaços, dinámicas e actores. Lisboa: Educa-Unidade de I&D de Ciências da Educação, 2006.

BECK, U. ¿Qué es laglobalización?: falaciasdel globalismo, respuestas a laglobalización. Buenos Aires: Paidós, 2004.

BOLÍVAR, A. “La autonomía en la gestión como nuevo modo de regulación”. Espacios en Blanco. Revista de Educación, Buenos Aires, v. 19, p. 35-68, jun. 2009. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=384539801004>. Acesso em: 10 out. 2021.

CASTORIADIS, C. A experiência do movimento operário. São Paulo: Brasiliense, 1985.

CASTORIADIS, C. La Institución imaginaria de la sociedad. Buenos Aires: Tusquets Editores, 2013.

CONTRERAS, J. Autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

DUPRIEZ, V.; MAROY, C. “Regulation in school systems: a theoreticalanalysisofthestructural framework oftheschool system in French-speaking”. Journal of Education Policy, v. 18, n. 4, p. 375-392, 2003.

ENGUITA, M. F. “A ambiguidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização”. Teoria & Educação. Dossiê Interpretando o Trabalho Docente, Porto Alegre, n. 4, 1991.

FELDFEBER, M. “Nuevas y viejas formas de regulación del Sistema Educativo Argentino”. Linhas Críticas, Brasília, v. 15, n. 28, janeiro/junio 2009.

FELDFEBER, M. “La regulación de la formación y el trabajo docente: un análisis crítico de la ‘agenda educativa’ en América Latina”. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 99, maio/agosto 2007.

FREIRE, J. C. da S. “Autonomia docente na contemporaneidade: Fundamentos, condições e possibilidades”. Revista Observatório, Palmas, v. 4, n. 2, p. 321-345, abr.-jun. 2018.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

GORZ, A. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.

GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Volume I. Trad. de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

HEGEL, G. W. F. Principios de la Filosofía del Derecho. Buenos Aires: Sudamericana, 1975.

HIPÓLITO, A. M.; VIEIRA, J. D. S.; LEITE, M. C. L. “Currículo, Gestão e Trabalho Docente”. e-Curriculum, São Paulo, v. 8, n. 2, Agosto 2012. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum>. Acesso em: 10 out. 2021.

HYPÓLITO, A. M. “Reorganização Gerencialista da Escola e Trabalho Docente”. Educação: teoria e prática, v. 21, n. 38, p. 59-78, Outubro-dezembro 2011.

KANT, I. Crítica de la razón práctica. Salamanca: Sígueme, 1994.

KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1995.

LESSARD, C. “Évolutiondumétier d’enseignant et nouvelle régulation de l’éducation”. Recherche et Formation, Lyon, n. 35, p. 91-116, 2000.

LESSARD, C. “Autonomia profissional”. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. M. C.; VIEIRA, L. M. F. Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. Disponível em: <https://gestrado.net.br/pdf/49.pdf>. Acesso em: 10 out. 2021.

LÉVINAS, E. De otro modo que ser o más allá de la esencia. Salamanca: Sígueme, 1987.

LEVINAS, E. Humanismo do outro homem. Petrópolis: Vozes, 1993.

MAROY, C. “Les politiques d’accountability au service de la confiance dans l’institution scolaire et les enseignants? Revue Suisse des Sciences de l’Éducation”. Académie Suisse des sciences humaines et sociales ASSH, v. 34, n. 1, p. 57-70, 2012.

MARTINEZ MUÑOZ, J. A. “Autonomía”. Anuario jurídico y económico escurialense, n. 40, p. 711-764, 2007.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

MARX, K. A Questão Judaica. Trad. de Silvio Donizete. São Paulo: Centauro, 2007.

MARX, K.; ENGEL, F. A ideologia alemã. Trad. de Rubens Enderle; Nélio Schneider e Luciano Cavini Martorano. São Paulo: Boitempo, 2007.

MARX, K.; ENGEL, F. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Trad. de Rubens Enderle e Leonardo de Deus. São Paulo: Boitempo, 2010.

MARTINS, A. M. “Autonomia e educação: a trajetória de um conceito”. Cad. Pesqui., São Paulo, n. 115, p. 207-232, jan./abr. 2002.

MERQUIOR, J. G. O liberalismo – antigo e moderno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

MODONESI, M. Subalternidad, antagonismo, autonomía. Marxismo y subjetivación política. Buenos Aires: FFyL UBA; Prometeo; CLACSO, 2010. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/coediciones/20101108114944/modonessi.pdf. Acesso em: 10 out. 2021.

MONTEIRO, M. A. A.; MONTEIRO, I. C. de C.; AZEVEDO, T. C. M. de. “Visões de autonomia do professor e sua influência na prática pedagógica”. Rev. Ensaio, Belo Horizonte, v. 12, n. 03, p.117-130, set.-dez. 2010.

NEGRONI, P. “Castoriadis y el proyecto de autonomía”. Revista Cátedra Paralela, n. 8, p. 199-214, 2011. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/61705444.pdf>. Acesso em: 10 out. 2021.

OLIVEIRA, D. “Regulação das políticas educacionais na América Latina e suas consequências para os trabalhadores docentes”. Educação & Sociedade, Campinas, v. 26, n. 92, p. 753-775, out. 2005.

SCHULMEYER, A. Estado actual de laevaluación docente entrece países de América Latina. Conferencia Regional “El Desempeño de los Maestros en América Latina y el Caribe: nuevas prioridades". Brasilia: [s.n.], 2002.

SAFORCADA, F. “Las Paradojas de la Autonomía Escolar enlos ‘90: Escenas Sobre elDesarrollo de Una Política en Argentina”. Jornal de Políticas Educacionais, Curitiba, n. 3, p. 30-42, Janeiro-Junho 2008.

SOUTHWELL, M. Historia y formación docente. Espacios de Crítica y Producción. Buenos Aires: Publicaciones de la Facultad de Filosofía y Letras, 1995.

TABORDA, E. Autonomia em Marx, Gramsci e Lukács: análise a partir do projeto ético-político do serviço social. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social. Florianópolis, 2017. Disponivel em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182607. Acesso em: 10 out. 2021.

TELLO, C. “Políticas de subjetividad: autonomía e identidad docente em Latinoamérica”. Interacções, Santarém-Portugal, n. 40, p. 70-88, 2016.

TENTI FANFANI, E. La condición docente: datos para el análisis comparado Argentina, Brasil, Perú y Uruguay. Buenos Aires: Siglo XXI, 2005.

TENTI FANFANI, E. “Profesionalización docente: consideraciones sociológicas”. In: TENTI FANFANI, E. El oficio de docente: vocación, trabajo y profesión en el siglo XXI. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 2006. pp. 119-142.

TORRES, R. M. Reformas educativas, docentes y organizaciones docentes en América Latina y el Caribe. En Los docentes protagonistas del cambio educativo. Bogotá: CAB/Editorial Magisterio Nacional, 2000.

WEILER, H. N. “Enfoques comparados en descentralización educativa”. In: PEREYRA, M. A. et al. Globalización y descentralización de los sistemas educativos. Fundamentos para un nuevo programa de la educación comparada. Barcelona: Pomares- Corredor S.A, 1996. pp. 208-233.

Downloads

Publicado

2023-05-25

Como Citar

Villarreal, G. M. A., Camargo, A. M. M. de, & Pereira, M. J. A. (2023). Teaching autonomy like political concept: real autonomy and granted autonomy: Autonomia docente como conceito político: autonomia real e autonomia outorgada. Concilium, 23(8), 318–341. https://doi.org/10.53660/CLM-1233-23K10

Edição

Seção

Artigos