The social representation of slangs in the experience of today’s affective relationships of young people
A representação social das gírias na vivência dos relacionamentos afetivos dos jovens na atualidade
Palavras-chave:
Psicologia Social, Adulto Jovem, Relações Sociais, Representação SocialResumo
Currently, it is observed that the slangs are used to name affective relationships. The aim of the present study was to analyze how young people name, using slang or not, and describe their affective experiences. This is a qualitative research, carried out with students from a health college in Recife-PE, in 2022. A sociodemographic questionnaire and interview were used. Students aged 18 to 25 years of both sexes in an affective relationship participated. The thematic analysis resulted in four categories: definition and importance of the affective relationship; commenting on slang and affective relationships; importance of slang related to affective relationships; social contribution of slang. The results conclude that young people use the slangs crush, ficante and peguete to name their relationships, however, they present some divergences regarding their connotation, concept and behavioral description. Further studies on the subject are suggested to minimize the likelihood that the use of such slang will result in violence in relationships.
Downloads
Referências
ALMEIDA, L. R; MAHONEY, A. A. Afetividade e aprendizagem-Contribuições de Henri Wallon. Edições Loyola, 2007.
BAGNO, M. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. Edições Loyola, 1999.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BARROS, S. C. V.; MOURÃO, L. Panorama da participação feminina na educação superior, no mercado de trabalho e na sociedade. Psicologia & Sociedade, v. 30, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/v6X4NdsLGPx7fmpJBCWxsdB/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 06 jul. 2022.
BEZERRA, M.; MAIOR, A. C. S.; BARROS, A. A Gíria: Do registro coloquial ao registro formal. A gíria: do registro coloquial ao registro formal. Cadernos do IV Congresso Nacional de Linguística e folologia [internet], v.3. Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.filologia.org.br/anais/anais%20iv/civ03_37-51.html. Acesso em 17 set. 2022.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo da Educação Superior 2020: notas estatísticas. Brasília, DF: Inep, 2022. Disponível em: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/notas_estatisticas_censo_da_educacao_superior_2020.pdf. Acesso em 11 out. 2022.
COSTA, J. A.; SAMPAIO, A. Dicionário da língua portuguesa. Editora Porto, 1999.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed Editora, 2018.
DWYER, T. et al. Jovens Universitários em um Mundo em Transformação: uma pesquisa sino-brasileira. 2016. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7351. Acesso em 13 set. 2022.
FERRAZ FILHO, L. A. F. O Mundo Líquido: o capitalismo moderno como fator causador da nova era líquido digital. Caderno de Relações Internacionais, v. 4, n. 6, 2013. Disponível em: http://54.94.8.198/index.php/relacoesinternacionais/article/view/225/213. Acesso em 4 ago. 2022.
FERREIRA, T. T. et al. Percepção de acadêmicos de medicina e de outras áreas da saúde e humanas (ligadas à saúde) sobre as relações entre espiritualidade, religiosidade e saúde. Revista brasileira de educação médica, v. 42, p. 67-74, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/949srBS3hRT5ygRgW8YvPrf/abstract/?lang=pt. Acesso em 13 out. 2022.
FILLA, Munique Gaio; FANTINI, João Angelo. A construção mutual de discursos intolerantes: ateus, agnósticos e religiosos. Memorandum: Memória e História em Psicologia, v. 30, p. 199-223, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6497/4080 Acesso em 9 ago. 2022.
FONTANELLA, Bruno José Barcellos; RICAS, Janete; TURATO, Egberto Ribeiro. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cadernos de saúde pública, v. 24, p. 17-27, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/Zbfsr8DcW5YNWVkymVByhrN/. Acesso em 7 out. 2022.
GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. Unesp, 1993.
GUIMARÃES, Raquel Rangel de Meireles. The future of higher education in BRIC countries: a demographic perspective. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 30, p. 549-566, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepop/a/BXzHVTkBz9dzBGrkWhQJkLf/abstract/?lang=en. Acesso em 21 out. 2022.
GONÇALVES, Gisele Siqueira; MELO, Mônica Santos de Souza. A representação dos adolescentes pelo jornalismo através da linguagem gíria observada na Todateen. In: Congresso de Ciências da Comunicação da Região Sudeste (Intercom). 2010. p. 1-14. Disponível em: https://www.jornalismo.ufv.br/wp-content/uploads/2018/05/monografia-Gisele-Gon%C3%A7alves.pdf. Acesso em 11 jul. 2022.
FÉRES-CARNEIRO, Terezinha; JABLONSKI, Bernardo. Adolescência e relações amorosas: um estudo sobre jovens das camadas populares cariocas. Interação em Psicologia, v. 9, n. 1, 2005. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/3283. Acesso em 9 set. 2022.
HADDAD, Ana Estela et al. Formação de profissionais de saúde no Brasil: uma análise no período de 1991 a 2008. Revista de Saúde Pública, v. 44, p. 383-393, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/m7ykk7Bgc3hZGJBNBkM9ZCk/abstract/?lang=pt. Acesso em 15 set. 2022.
LEITE, Elen Lelis et al. A superficialidade das relações na contemporaneidade. In: V Congresso em Desenvolvimento Social: Estado, Meio Ambiente e Desenvolvimento, Montes Claros. Disponível em: https://congressods.com.br/quinto/anais/gt_05/A%20SUPERFICIALIDADE%20DAS%20RELACOES%20NA%20CONTEMPORANEIDADE.pdf. Acesso em 11 jul. 2022.
LEITÃO, Sergio Proença; FORTUNATO, Graziela; FREITAS, Angilberto Sabino de. Relacionamentos interpessoais e emoções nas organizações: uma visão biológica. Revista de Administração Pública, v. 40, p. 883-907, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rap/a/bDxdSBCWbgBVLxHmDSsDHGR/abstract/?lang=pt. Acesso em 9 set. 2022.
LIMA, Roberta de Oliveira Jaime Ferreira et al. Estudo sobre as relações humanas interpessoais de trabalho entre os profissionais de enfermagem: revisão integrativa [Study of interpersonal human relations at work among nursing professionals: an integrative review]. Revista Enfermagem UERJ, v. 25, p. 26393, 2017. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/26393. Acesso em 15 set. 2022.
LYSARDO-DIAS, Dylia. A construção e a desconstrução de estereótipos pela publicidade brasileira. Stockolm Review of Latin American Studies, n. 2, 2007. Disponível em: https://www.su.se/polopoly_fs/1.135154.1368786310!/menu/standard/file/SRoLAS_No2_2007.pdf#page=26. Acesso em 6 ago. 2022.
MACHADO, I.; ROMANHA, R. Dependência emocional nas relações interpessoais em universitários. Psicologia-Tubarão, 2020. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/10425/4/DEPEND%c3%8aNCIA%20EMOCIONAL%20-%20Artigoo%20Isadora.pdf. Acesso em 6 ago. 2022.
MATOS, Izabella Barison; TOASSI, Ramona Fernanda Ceriotti; OLIVEIRA, Maria Conceição de. Profissões e ocupações de saúde e o processo de feminização: tendências e implicações. Athenea digital: revista de pensamiento y investigación social. Barcelona. Vol. 13, n. 2 (jul. 2013), p. 239-244, 2013. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/118035. Acesso em 10 out. 2022.
MINAYO, Maria C. Pesquisa social: teoria e método. Ciência, Técnica, 2002.
MOSCOVICI, Serge. La representación social: un concepto perdido. El Psicoanálisis, su imagen y su público, v. 2, p. 27-44, 1979. Disponível em: https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/32383883/Mosvici_cap_1_Psicoanalisis-libre.pdf?1391586552=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DIEP_Instituto_de_Estudios_Peruanos_LA_RE.pdf&Expires=1675461042&Signature=ZamFGLbJJu0y4xsSnCmQbU~~35536yeVc9iHfai37hdsc7RiTFHSv5pkZWIzrZz2Md0rEgs16HK~a4XR1VUWPObDJ8G~Z5MrGhnzzg2OvGL3Y59Bx657uTazuZkDeN9x5sdDbfelOGwA6FAHF8ex8mVNMheuLYrUH1vjC~M1Mjtb2mFjWOcneeq770k37kNk9jLPt3RMdEERKTwGG-zki3ZCoYx2bMYL8Dv~vZa9W3HteTEbhO7ADwnzGTLYxmMAS~tNWwHRhb25xLyU5po0~3juExsGzNhvglsIjS~YKajVtUEw5nqM6FWAkPdqDQUMbUUIWbNDJorocORqR9~W5Q__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA. Acesso em 11 jul. 2022.
OLIVEIRA, Denize Cristina de et al. " Pegar"," ficar" e" namorar": representações sociais de relacionamentos entre adolescentes. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 60, p. 497-502, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/Zk5FhdySJCJcWNMKBmMy8sF/abstract/?lang=pt. Acesso em 15 jul. 2022.
OLIVEIRA. M. L. T. A gíria dos internos da FEBEM. Dissertação (Mestrado em Língua Portuguesa) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo. 2006. Disponível em: https://repositorio.pucsp.br/bitstream/handle/14382/1/Maria%20Luciana%20Teles%20de%20Oliveira%20com%20protecao.pdf. Acesso em 15 jul. 2022.
PEREIRA, Thais Josgrilberg et al. Fatores que interferem na qualidade dos relacionamentos interpessoais de alunos de enfermagem. Escola Anna Nery, v. 23, 2019. Disponível https://www.scielo.br/j/ean/a/Sr4kkQKtmvy3DjFMfwZDbyL/?lang=pt#:~:text=Avaliar%20se%20sexo%2C%20idade%2C%20ano,interpessoais%20de%20alunos%20de%20enfermagem. Acesso em 14 jul. 2022.
PINTO, M. de F. R. As relações interpessoais e a aprendizagem. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares EAD) –Universidade Estadual da Paraíba. Paraíba. 2014. Disponível em: https://dspace.bc.uepb.edu.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/10249/PDF%20-%20MARIA%20DE%20F%c3%81TIMA%20ROQUE%20PINTO.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 20 out. 2022.
PRETI, D. A Gíria: um Signo de agressão e defesa na sociedade. A gíria e outros temas. São Paulo: T.A. Queiroz/ EDUSP, 1984.
RECTOR, Mônica. A linguagem da juventude: uma pesquisa geo-sociolingüística. Editora Vozes, 1975.
RISTOFF, Dilvo. O novo perfil do campus brasileiro: uma análise do perfil socioeconômico do estudante de graduação. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), v. 19, p. 723-747, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/aval/a/yQz6tVyGStDkzSMZcVpkTbT/. Acesso em 11 out. 2022.
RODRIGUES, Soraia; CHALHUB, Anderson. Amor com dependência: um olhar sobre a Teoria do Apego. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Centro Universitário Jorge Amado, Salvador. Bahia, 2009. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0155.pdf. Acesso em 15 set. 2022.
SECRETARIA DE MODALIDADES ESPECIALIZADAS DE EDUCAÇÃO (SEMESP). Mapa de Ensino Superior no Brasil. 10. ed. São Paulo: Instituto Semesp, 2020. https://www.semesp.org.br/mapa-do-ensino-superior/edicao-10. Acesso em: 10 de out. 2022.
SMEHA, L. N.; OLIVEIRA, M. V. Os relacionamentos amorosos na contemporaneidade sob a óptica dos adultos jovens. Psicol. teor. prat., São Paulo, v. 15, n. 2, p. 33-45, Aug. 2013. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1516-36872013000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em 15 set. 2022.
SALATA, André. Ensino Superior no Brasil das últimas décadas: redução nas desigualdades de acesso?. Tempo Social, v. 30, p. 219-253, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ts/a/WJjnYYS6fDhpDgMFVzqbP7L/abstract/?lang=pt. Acesso em 7 nov. 2022.
SCHLÖSSER, Adriano. Interface entre saúde mental e relacionamento amoroso: um olhar a partir da psicologia positiva. Pensando familias, v. 18, n. 2, p. 17-33, 2014. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2014000200003. Acesso em 15 set. 2022.
SILVA, A. F. Gíria: linguagem ou vocabulário?. Revista Philologus, v. 14, n. 41, p. 35-48, 2008. Disponível em: http://filologia.org.br/revista/41/giria_linguage_ou_vocabulario.pdf. Acesso em 11 jul. 2022.
VIEIRA, Érico Douglas; S STENGEL, Márcia. Ambiguidades e fragilidades nas relações amorosas na Pós-Modernidade. Itinerarius Reflectionis, v. 8, n. 2, 2012. Disponível em: https://revistas.ufg.br/rir/article/view/22338. Acesso em 8 ago. 2022.
ZORDAN, Eliana Piccoli. A separação conjugal na contemporaneidade: motivos, circunstâncias e contextos. 2010. Tese (Programa de Pós Graduação em Psicologia) – Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2010.
