Estudo dos fatores de risco devido a alta prevalência de colecistite

Autores

  • Heytor Flora Centro Superior de Estudos de Manhuaçu LTDA
  • Heuller Bendia Centro Superior de Estudos de Manhuaçu LTDA
  • Alexia Vicente Centro Superior de Estudos de Manhuaçu LTDA
  • Thais Aguiar
  • Juliana Santiago Centro Superior de Estudos de Manhuaçu LTDA

DOI:

https://doi.org/10.53660/CLM-497-578

Palavras-chave:

Colecistite; Hábitos alimentares; Colecistectomia; Prevenção; Hábitos de Vida

Resumo

A colecistite é uma inflamação da parede da vesícula biliar, que em 95% dos casos ocorre como consequência de um cálculo. O primeiro sintoma é a cólica biliar, e, com o decorrer, poderá ocorrer inflamação, que ocasionará na chamada colecistite. Estima-se que mais de 259 mil pacientes foram internados em hospitais por colecistite no ano de 2017, causando uma taxa de prevalência de 125 internações para cada 100 mil habitantes. Em Minas Gerais os valares ultrapassam a prevalência do país, chegando a uma taxa de 128 internações para cada 100 mil habitantes no ano de 2017. Nesse sentido, considerando Manhuaçu, que atende à 23 municíos, torna-se necessário investigar fatores de risco que estejam relacionados com o aumento da prevalência da colecistite. A coleta de dados foi realizada a partir aplicação de um questionário, com 15 perguntas de múltipla escolha. Os resultados mostram um predomínio da prevalência na faixa etária superior aos  40 anos; sexo feminino, cor autodeclarada branca e histórico familiar de 1º grau também mostram uma relação; IMC e hábitos de vida inadequados . E quanto as doenças, as mais frequentes foram as associações de diabetes, hipertrigliceridemia e hipertensão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABAID, R. A.; CECCONELLO, I.; ZILBERSTEIN, B. Colecistectomia Videolaparoscópica simplificada com duas incisões. ABDC Arq Bras Cir Dig, v.27, p. 154-156, 2014. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/abcd/v27n2/pt_0102-6720-abcd-27-02-00154.pdf>. Acesso em: 24 março. 2018.

ABU-ESHY, S.A.; MAHFOUZ A.A.; BADR A.; El Gamal M.N.; AL-SHEHRI M.Y.; SALATI, M.I.; RABIE M.E. Prevalence and risk factors of gallstone disease in a high altitude Saudi population. La Revue de Santé de la Mediterranée orientale, v 13 n 4, p. 794-802, 2007. Disponivel em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17955761. Acesso em: 04 maio de 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Informações de saúde. Informações epidemiológicas e morbidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em:

< http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sih/cnv/niMG.def>. Acesso em: 24 março. 2018.

CHANDRAN, A. P.; SIVARAJAN, R. R.; SRINIVAS, M.; SRINIVASAN, V.; VENKATARAMAN, J. Risk factors for choledocholithiasis in a South Indian population: A case-control study. Indian J Gastroenterol, v.6, p. 381-385, 2013. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24068510> Acesso em: 24 março. 2018.

FOUSEKIS, F. S.; KATSANOS, K. H.; THEOPISTOS, V. I.; BALTAYIANNIS, G.; KOSMIDOU, M.; GLANTZOUNIS, G.; CHRISTOU, L.; TSIANOS, E. V.; CHRISTODOULOU, D.K. Hepatobiliary and pancreatic manifestations in inflammatory bowel diseases: a referral center study. BMC Gastroenterology, v.19, p 1-8, 2019. Disponível em: <http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-30943899> Acesso em 9 maio de 2019.

FRIEDRICH, N.; VÖLZKE, H.; HAMPE, J.; LERCH, M. M.; JORGENSEN, T. Known risk factors do not explain disparities in gallstone prevalence between Dennmark and northeast Germany. The American Journal of Gastroenterology, v. 104, p 89-85, 2009. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19098855. Acesso em 04 maio. 2018.

GANGEMI A.; DANILKOWICZ R.; BIANCO F.; MASRUR M.; GIULIANOTTI P.C. Risk fators for open conversion in minimally invasive cholecystectomy. Journal of the Society of laparoendoscopic surgeons, v 4, 2017. Disponivel em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5714218/. Acesso em: 24 março 2018.

HEDSTRÖM, J.; NILSSON, J.; ANDERSSON, R.; ANDERSSON, B.Changing management of gallstone-related disease in pregnancy – a retrospective cohort analysis. Scandinavian Journal of Gastroenterology. v. 9, p. 1016-1021, 2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28599581/ . Acesso em: 24 março de 2018.

ISHIZUK, H.; EGUCHI, H.; ODA, T.; OGAWA, S.; NAKAGAWA, K.; HONJO, S.; KONO, S.Relation of coffe, green tea and caffeine intake to gallstone disease in middle-aged Japanese men. Eur J Epidemiol. 2003. Disponivel em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12889685. Acesso em: 4 de maio 2018.

LAMMERT, F.; MATERN, S. Evidenzbasiert pravention der cholezystolithiasis. Dtsch Med Wochenschr 2004; Disponivel em: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-2004-829000 Acesso em: 4 de maio 2018.

Li, X.; Xiaolin G.; Huifan J.; Ge Y.; Pujun G. Gallstones in patients with chronic liver diseases. BioMed Research International, 2017. Disponível em: <https://www.hindawi.com/journals/bmri/2017/9749802/cta/. Acesso em: 04 maio de 2018.

MINAS GERAIS. Secretaria de Saúde. Superintendencias Regionais de Saúde (SRS) e Gerências Regionais de Saúde (GRS). Belo Horizonte: SES, 2018. Disponível em: <http://www.saude.mg.gov.br/sobre/institucional/superintendencias-regionais-de-ensino> Acesso em: 24 março. 2018.

MINOSSI, J.G.; PICANÇO, H. C.; CARVALHO, M.A.; PAULUCCI, P.R.V; SORAYA V. Morbimortalidade da colecistectomia em pacientes idosos, operados pelas técnicas laparotômica, minilaparotômica e videolaparoscópica. ABCD Arq Bras Cir Dig, v.20, p.93-96, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abcd/a/Xp6J3XNsnHDWPb6H5CwS6nJ/?lang=pt Acesso em: 24 março. 2018.

NUNES, E.C.; ROSA, R.S.; BORDIN, R. Internações por colecistite e colelitiase no Rio Grande do Sul, Brasil. ABCD Arq Bras Cir Dig, v.29, p.77-80, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abcd/a/RCFkcmkDDM7LpQq4bFYkzGj/abstract/?lang=pt#

Acesso em: 24 março. 2018.

SANKARANKUTTY, A.; LUZ, L.T.; CAMPOS, T.C.; RIZOLI, S. FRAGA, G.P.; JR, B.N. Colecistite aguda não complicada: colecistectomia laparoscópica precoce ou tardia? Rev. Col. Bras. Cir, v.5, p.436-440, 2012. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912012000500017> Acesso em: 24 março. 2018.

SHAFFER, E. A. Epidemiology of gallbladder stone disease. Best Practice & Research Clinical Gastroenterology, v.20, p. 981-996, 2006. Disponível em:

<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17127183> Acesso em: 24 março. 2018

TOWNSEND, C. M. Sabiston: Tratado de Cirurgia: A Base da Prática Cirúrgica Moderna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

WILKINS, T.; AGABIN, E.; VARGHESE, J.; TALUKDER, A. Gallbladder dysfunction cholecystitis, choledocholithiasis, cholangitis, and biliary dyskimesia. Prim care clin office pract, 2017. Disponível em <http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-29132521> Acesso em: 04 maio 2018.

ZUGAIB, M. Zugaib: Obstetrícia. Barueri, SP: Manole, 2012.

Downloads

Publicado

2022-09-12

Como Citar

Flora, H. ., Bendia, H., Vicente , A. ., Aguiar , T. ., & Santiago , J. . (2022). Estudo dos fatores de risco devido a alta prevalência de colecistite. Concilium, 22(5), 636–650. https://doi.org/10.53660/CLM-497-578

Edição

Seção

Artigos