Tendência temporal de incidência de sífilis adquirida na cidade de Rio Verde de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.53660/CLM-448-548Palavras-chave:
Sífilis Adquirida, Incidência, Rio Verde de Mato GrossoResumo
Este estudo tem como objetivo, analisar o padrão temporal das taxas de incidência de sífilis adquirida na cidade de Rio Verde de Mato Grosso, no período de 2010 a 2021. Este é um estudo epidemiológico descritivo cuja fonte de dados foi o Sistema de Informações de Agravos de Notificação para sífilis adquirida. Para análise da evolução temporal foram realizadas regressões por joinpoints considerando a variação percentual anual e significância da mudança de tendência com 95% de confiança. Como resultados, observou-se um aumento da taxa de incidência de 50% de casos ao ano no período de 2012 a 2017, com queda de 37,6% ao ano no período de 2017 – 2021. Em relação ao sexo, observou-se aumento de 45,2% ao ano, no período de 2012 – 2017, no público feminino. A tendência para o sexo masculino se manteve estacionária durante o período avaliado. Assim, conclui-se que há uma taxa de incidência de sífilis adquirida significante entre 2010 e 2021, com uma tendência crescente a partir de 2012 devido ao maior número de casos ou pela ampliação da testagem rápida, facilitando o diagnóstico da infecção.
Downloads
Referências
AVELLEIRA J. C. R., BOTTINO G. Sífilis: Diagnóstico, tratamento e controle, Anais Brasileiros de Dermatologia;81(2):111-26, 2006;
PEELING R. W., et al. Syphilis. Nature Reviews Disease Primers, 2017;
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico de Sífilis. Mato Grosso do Sul, 2021;
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília, DF, 2020.
MACHADO, M.F., et al. Relação entre os casos de sífilis e a estratégia de saúde da família no nordeste brasileiro. Revista eletrônica trimestral de enfermaria. Universidade Federal de Alagoas, N61. Arapicara, 2021.
ROCHA, D. F. N. C.; MONTES, L. K. V. Situação epidemiológica da sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita no estado de goiás. Secretaria de estado da saúde. Coordenação Estadual de IST/ Aids. 2017;
Ministério da Saúde (BRASIL). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Manual técnico para diagnóstico da sífilis. Brasília: Ministério da Saúde, 2016;
LIMA, F. B., et al., Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Brazilian Journal of Development, 2021;
GIRIANELLI V. R., et al. Disparities in cervical and breast cancer mortality in Brazil. Revista de Saúde Pública, 2014;
SOUSA G. J. B., et al. Temporal pattern of tuberculosis cure, mortality, and treatment abandonment in Brazilian capitals. Revista Latino-Americano de Enfermagem, 2019;
BRITO A. L., et al. Temporal trends of leprosy in a Brazilian stat e capital in Northeast Brazil: epidemiology and analysis by join points, 2001 to 2012. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2016;
ARAUJO R. S., et al. A quem afetou o desabastecimento de penicilina para sífilis no Rio de Janeiro, 2013–2017? Revista de Saúde Pública, 2020.