Analysis of the appropriateness of using the Robson Classification in a high-risk maternity ward in Brasília, Brazil

Análise da adequação do uso da Classificação de Robson em uma maternidade de alto risco de Brasília, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53660/CLM-3644-24M02

Palavras-chave:

Delivery Rooms, Obstetric Delivery, Midwifery, Cesarean Section

Resumo

The Robson Classification is a tool designed to monitor cesarean section rates in diverse populations and assess the impact of management changes. This study aimed to evaluate the application of the Robson Classification in a high-risk maternity ward in Brasília, Brazil. A cross-sectional observational study was conducted, analyzing 1813 deliveries between January and June 2019 at the Materno Infantil Hospital in Brasília. The overall cesarean section rate was 55.7%, and Robson Group 5 significantly contributed to the global rate at 33.3%. It was concluded that there is an association with the type of delivery, newborn weight, and fetal disease, irrespective of the type. Regarding maternal conditions, an association was observed in Robson Group 10, which exhibited a 51.4% cesarean section rate. The use of the Robson Classification within the maternity context, despite being a local reference for high-risk pregnancies, indicated the potential for reducing cesarean rates in specific cases. A protocol based on the Robson Classification is proposed as an instrument for adjusting cesarean birth rates in all public maternity hospitals in the Federal District, Brasília, Brazil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vanessa Wolff Machado, Escola Superior em Ciências da Saúde, Brasil

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (RQE 18756) área de atuação Reprodução Assistida (RQE 21159), Perícia Médica e Medicina Legal (RQE 15147) e Medicina do Trabalho (RQE 15148). Possui mestrado profissional em Ciências para a Saúde da Escola Superior em Ciência da Saúde (2024) e mestrado em Medicina Tropical pela Universidade de Brasília (2012) e graduação em Medicina pela Universidade de Brasília (2007). Atualmente é oficial médica da Força Aérea Brasileira, médica da SES DF atuando no SAMU, além de consultório privado. 

Carmelia Matos Santiago Reis, Escola Superior em Ciências da Saúde, Brasil

Possui Doutorado em Medicina (Dermatologia) (1999) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestrado em Medicina (Dermatologia) (1991) pela Universidade Federal Fluminense e Graduação em Medicina (1974) pela Universidade Federal da Bahia. Título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD/AMB). Médica em Dermatologia da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), aposentada em 2023.Atualmente é professora permanente do Programa de Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) e professora colaboradora do Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde da Escola Superior de Ciências da (ESCS). Foi Professora titular de Graduação da Escola Superior de Ciências da Saúde ESCS-SES/DF, no período 2001 2019.Supervisora da Residência Médica em Dermatologia do Hospital Regional da Asa Norte/SES/DF, no período de 2008 2019. Professora colaboradora e preceptora do serviço de Dermatologia do Hospital Universitário da Universidade de Brasília, no período 1979 2015.Atuante nas subespecialidades de Micologia Médica, Cirurgia Dermatológica, Criocirurgia, Oncologia Cutânea, Cosmiatria, principalmente nos seguintes temas: micoses superficiais e subcutâneas, micoses sistêmicas e oportunistas. Ainda atua na área de tratamentos capilares, destaque para Alopecias.

Renata Costa Fortes, Escola Superior em Ciências da Saúde, Brasil

Doutora e Mestra em Nutrição Humana pelo Curso de Pós-Graduação em Nutrição Humana da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB/DF). Especialista em Nutrição Clinica pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), Especialista em Clínica e Terapêutica Nutricional pelo Instituto de Pesquisa Capacitação e Especialização (IPCE), Especialista em Nutrição Clínica, Enteral e Parenteral pelo GANEP, Especialista em Nutrição Clínica pela ASBRAN, Especialista em Nutrição Aplicada à Terceira Idade, Especialista em Gestão de Redes de Atenção à Saúde e Aperfeiçoamento em Atenção Domiciliar. Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Ouro Preto - Minas Gerais (UFOP/MG). Coordenadora da Residência Multiprofissional em Atenção Oncológica da SES/DF ; Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade Paulista do Distrito Federal (UNIP/DF). Docente Permanente do Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da ESCS/FEPECS/SES-DF. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Paulista. Em 2008, 2009, 2012, 2013 e 2014 recebeu o I, II, V, VI e VIII Prêmios Científicos Helena Feijó, respectivamente, na modalidade de Nutrição Clínica. Em 2015 recebeu o I, II e III Prêmios Científicos e, em 2016, o III Prêmio Científico, no Congresso Planalto Fitness em Brasília-DF. Em 2020, recebeu o II Prêmio no IBRANUTRO CIENTÍFICO.

Adriano Bueno Tavares, Escola Superior em Ciências da Saúde, Brasil

Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) - Faculdade Medicina de Ribeirão Preto (1994), mestre (1999) e doutor (2002) em Tocoginecologia pela USP. Post-Doctoral Research Fellow junto ao Laboratório de Ciências Reprodutivas do Prof. Adashi na Universidade de Utah (2000-2003). Professor Adjunto em Ginecologia e Obstetrícia no curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília - UCB (2003-2013). Coordenador do Setor de Ginecologia do Curso de Medicina da UCB (2005-2006). Tem experiência de 25 anos em Saúde Sexual e Reprodutiva, bem como em Saúde Materna, com ênfase em Endocrinologia Reprodutiva & Reprodução Humana, atuando principalmente nas áreas: planejamento reprodutivo, LARCs, SUA, Climatério. Foi pesquisador, professor e orientador no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia e Ciências Genômicas da UCB. De 07/2006 a 07/2008 coordenador pedagógico, de 08/2008 a 02/2013 diretor do Mestrado em Gerontologia. Professor Adjunto em Ginecologia e Obstetrícia no curso de Medicina da Escola Superior em Ciências da Saúde ESCS - FEPECS-GDF e pesquisador, professor e orientador no PPG Stricto Sensu em Ciências da Saúde da ESCS - FEPECS-GDF. Coordenador de Ginecologia e Obstetrícia da Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal. Consultor Nacional em Saúde da Mulher para a OPAS Brasil nos anos de 2015 e 2016, e, Consultor em Saúde e Sexual e Reprodutiva para o Brasil, Honduras e Panamá - Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa da OMS em 2017 e 2018. Consultor em Atenção Obstétrica pela OPAS - Brasil para o estado de Pernambuco 2020.

Levy Aniceto Santana, Escola Superior em Ciências da Saúde, Brasil

Possui Doutorado (2013) e mestrado (1999) em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília, Pós-graduação em Diagnóstico e Terapia Mecânica (Método Mckenzie) e Graduação em Fisioterapia (1991) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Foi conselheiro efetivo do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11 Região no quadriênio 2017-2019. É Fisioterapeuta da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Foi Gerente de Cursos de Mestrado e Doutorado de 2017 a 2023. Foi Coordenador do programa de Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS) de 2017 a 2023. Atualmente é Coordenador de Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) e professor permanente do programa de Mestrado Profissional em Ciências para a Saúde da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS).

Referências

APGAR, V. A proposal for a new method of evaluation of the newborn infant. Anesthesia and analgesia, v. 120, n. 5, p. 1056–1059, 2015. https://doi.org/10.1213/ane.0b013e31829bdc5c

BETRÁN, A. P. et al. Rates of caesarean section: analysis of global, regional and national estimates. Paediatric and perinatal epidemiology, v. 21, n. 2, p. 98–113, 2007. http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-3016.2007.00786.x

BETRÁN, A. P. et al. A systematic review of the Robson classification for caesarean section: What works, doesn’t work and how to improve it. PloS one, v. 9, n. 6, p. e97769, 2014. http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0097769

BRASIL. Manual de Gestação de Alto Risco. Ministério da Saúde [Internet]; 2022. 694p. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2022/03/manual_gestacao_alto_risco.pdf

BRASIL. Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos segundo Classificação de Risco Epidemiológico (Grupos de Robson). 2023. Disponível em: https://svs.aids.gov.br/daent/centrais-de-conteudos/paineis-de-monitoramento/natalidade/grupos-de-robson/

CHONG, C.; SU, L. L.; BISWAS, A. Changing trends of cesarean section births by the Robson Ten Group Classification in a tertiary teaching hospital. Acta obstetricia et gynecologica Scandinavica, v. 91, n. 12, p. 1422–1427, 2012. http://dx.doi.org/10.1111/j.1600-0412.2012.01529.x

FERREIRA, E. C. et al. The Robson ten‐group classification system for appraising deliveries at a tertiary referral hospital in Brazil. International journal of gynaecology and obstetrics: the official organ of the International Federation of Gynaecology and Obstetrics, v. 129, n. 3, p. 236–239, 2015. http://dx.doi.org/10.1016/j.ijgo.2014.11.026

GAO, Y. et al. An analysis of the indications for cesarean section in a teaching hospital in China. European journal of obstetrics, gynecology, and reproductive biology, v. 170, n. 2, p. 414–418, 2013. http://dx.doi.org/10.1016/j.ejogrb.2013.08.009

GIBBONS, L. et al. The Global Numbers and Costs of Additionally Needed and Unnecessary Caesarean Sections Performed per Year: Overuse as a Barrier to Universal Coverage. Health Systems Financing. World Health Report 2010, 30. https://cdn.who.int/media/docs/default-source/health-financing/technical-briefs-background-papers/whr-2010-background-paper-30.pdf?sfvrsn=6f722c7a_3&download=true

GOLDENBERG, R. L. et al. Epidemiology and causes of preterm birth. Lancet, v. 371, n. 9606, p. 75–84, 2008. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(08)60074-4

LEAL, M. et al. Birth in Brazil: national survey into labour and birth. Reproductive health, v. 9, n. 1, 2012. http://dx.doi.org/10.1186/1742-4755-9-15

LIU, Y. et al. A descriptive analysis of the indications for caesarean section in mainland China. BMC pregnancy and childbirth, v. 14, n. 1, 2014. http://dx.doi.org/10.1186/s12884-014-0410-2

LOW, J. Caesarean section—past and present. Journal d’obstetrique et gynecologie du Canada [Journal of obstetrics and gynaecology Canada], v. 31, n. 12, p. 1131–1136, 2009. http://dx.doi.org/10.1016/s1701-2163(16)34373-0

LUMBIGANON, P. et al. Method of delivery and pregnancy outcomes in Asia: the WHO global survey on maternal and perinatal health 2007–08. Lancet, v. 375, n. 9713, p. 490–499, 2010. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(09)61870-5

MORESI, E. H. C. et al. Robson Classification for cesarean section in a Public Hospital in Distrito Federal. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 22, n. 4, p. 1035–1042, 2022. https://doi.org/10.1590/1806-9304202200040017

MYLONAS, I.; FRIESE, K. Indications for and risks of elective cesarean section. Deutsches Arzteblatt international, 2015. http://dx.doi.org/10.3238/arztebl.2015.0489

RIBEIRO, Larissa M; COELHO, Leonardo A; DALLA COSTA, Ellen T. Manual de Condutas Obstétricas do Hospital Materno Infantil de Brasília. 1ª edição. Brasília, Distrito Federal: Luan Comunicação, 2021. ISBN 978-65-995783-0-4

ROBSON, M. S. Classification of caesarean sections. Fetal and maternal medicine review, v. 12, n. 1, p. 23–39, 2001. http://dx.doi.org/10.1017/s0965539501000122

ROBSON, M.; HARTIGAN, L.; MURPHY, M. Methods of achieving and maintaining an appropriate caesarean section rate. Best practice & research. Clinical obstetrics & gynaecology, v. 27, n. 2, p. 297–308, 2013. http://dx.doi.org/10.1016/j.bpobgyn.2012.09.004

SANTOS, D. T. A.; CAMPOS, C. S. M.; DUARTE, M. L. Perfil das patologias prevalentes na gestação de alto risco em uma maternidade escola de Maceió, Alagoas, Brasil. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 9, n. 30, p. 13–22, 2013. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc9(30)687

SILVA, A. M. R. et al. Fatores de risco para nascimentos pré-termo em Londrina, Paraná, Brasil. Cadernos de saude publica, v. 25, n. 10, p. 2125–2138, 2009. http://dx.doi.org/10.1590/s0102-311x2009001000004

SPONG, C. Y. et al. Timing of indicated late-preterm and early-term birth. Obstetrics and gynecology, v. 118, n. 2, p. 323–333, 2011. http://dx.doi.org/10.1097/aog.0b013e3182255999

TOGNON, F. et al. Analysis of caesareansection and neonatal outcome using the Robson classification in a rural district hospital in Tanzania: an observational retrospective study. BMJ open, v. 9, n. 12, p. e033348, 2019. http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-033348

TORLONI, M. R. et al. Classifications for cesarean section: A systematic review. PloS one, v. 6, n. 1, p. e14566, 2011. http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0014566

VILLAR, J. et al. Caesarean delivery rates and pregnancy outcomes: the 2005 WHO global survey on maternal and perinatal health in Latin America. Lancet, v. 367, n. 9525, p. 1819–1829, 2006. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(06)68704-7

VILLAR, J. et al. Maternal and neonatal individual risks and benefits associated with caesarean delivery: multicentre prospective study. BMJ, v. 335, n. 7628, p. 1025, 2007. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.39363.706956.55

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Appropriate technology for birth. Lancet, v. 326, n. 8452, p. 436–437, 1985. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(85)92750-3.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Avaliação da qualidade do cuidado nas complicações graves da gestação: A abordagem do near miss da OMS para a saúde materna. World Health Organization. Montevidéu, 2011. https://www.paho.org/clap/dmdocuments/CLAP-Trad05pt.pdf.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). WHO statement on cesarean section rates. World Health Organization (2015, a). https://apps.who.int/iris/handle/10665/161442.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). WHO recommendations on interventions to improve preterm birth outcomes. (2015, b). https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/183037/9789241508988_eng.pdf?sequence=1

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Robson classification: implementation manual. World Health Organization (2017). https://apps.who.int/iris/handle/10665/259512.

ZHANG, J.-W. et al. In which groups of pregnant women can the caesarean delivery rate likely be reduced safely in the USA? A multicentre cross-sectional study. BMJ open, v. 8, n. 8, p. e021670, 2018. http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2018-021670.

ZUGAIB, Marcelo; BITTAR, Roberto Eduardo; MIYADAHIRA, Seizo. Estatísticas Vitais e suas Definições. In: Zugaib M (Ed.). Zugaib Obstetrícia. Barueri-SP: Manole, 2008. cap. 1, p.58-69.

Downloads

Publicado

2024-06-26

Como Citar

Wolff Machado, V., Reis, C. M. S. ., Fortes, R. C., Tavares, A. B., & Santana, L. A. (2024). Analysis of the appropriateness of using the Robson Classification in a high-risk maternity ward in Brasília, Brazil: Análise da adequação do uso da Classificação de Robson em uma maternidade de alto risco de Brasília, Brasil. Concilium, 24(12), 433–452. https://doi.org/10.53660/CLM-3644-24M02

Edição

Seção

Artigos