Qualidade do ar urbano durante restrições de mobilidade na pandemia por COVID-19 e as diretrizes globais de qualidade do ar da OMS 2021
DOI:
https://doi.org/10.53660/CLM-286-303Palavras-chave:
Material particulado fino, ìons inorgânicos, Pandemia, Covid-19, OMS 2021Resumo
A relação entre medidas restritivas de mobilidade urbana devido à pandemia por COVID-19 e a poluição do ar atmosférico resultou em estudos sobre o impacto das medidas de proteção contra o avanço da doença na qualidade do ar. Neste contexto, amostras de material particulado fino foram obtidas em período de restrição parcial e relaxamento de mobilidade na cidade de Londrina no período de 2 a 25 de abril de 2020. Foram determinadas as frações MP1,0 e MP2,5 cuja fração MP1,0 correspondeu em média a 85% do MP2,5 com valores variando entre 16 e 17,4 µg m-3. O MP fino teve aumento médio de 32% após o relaxamento das restrições. Os íons cloreto, nitrato e sulfato foram determinados por cromatografia de íons e apresentaram aumento de até 17% após relaxamento. Adotando o valor-guia para o material particulado fino (24 horas) de 15 µg m-3 recomendado pela OMS em 2021, os valores observados em Londrina, mesmo durante a restrição imposta pela pandemia, ainda não são os ideais considerando o bem-estar da população.
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