Psychic illness in men in Northeastern Brazil: mental health in debate
Adoecimento psíquico em homens no Nordeste Brasileiro: a saúde mental em debate
DOI:
https://doi.org/10.53660/CLM-3575-24L32Palavras-chave:
Psychic illness; Men; Mental health.Resumo
Psychic illness, with emphasis on Common Mental Disorders (CMD), is one of the major problems faced today, compromising the health of populations and representing a high burden on public health. However, the incipience of studies focusing on men's health needs within the scope of primary care is notable. This study aims to analyze aspects of vulnerability to common mental disorders in men living in the rural context of municipalities in Paraíba, associated with socioeconomic factors, lifestyles, search for care and mental health. A set of instruments was applied: SRQ-20 (screening of non-psychotic mental disorders); sociodemographic questionnaire and semi-structured interviews, based on the scene method, with the aim of understanding the meanings that people attribute to the different dimensions of their daily life and, thus, decoding the dimensions of vulnerability, as an analysis method we used thematic analysis. It is evident that a large part of the non-adherence to comprehensive care measures, on the part of men, arises from cultural aspects. They feel strong and invulnerable.
Downloads
Referências
AYRES, J.R.C.M., CALAZANS, G.J., FILHO, H.C.S., FRANÇA JÚNIOR., I. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: Novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia, Dina, Freitas, Carlos Machado de. (Orgs.). Promoção de saúde Conceitos, reflexões, tendências (pp. 116-138). Rio de Janeiro, RJ: Editora FIOCRUZ, 4ª reimpressão, 2016.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Brasília/DF, 2008.
COSTA, A.G., LUDERMIR, A.B. Transtornos mentais comuns e apoio social: estudo em comunidade rural da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Cad. Saúde Pública, 21(1), 73-79, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_a
DIAS, J.V.S., AMARANTE, P.D. Educação Popular e Saúde Mental: Aproximando Saberes e Ampliando o Cuidado. Saúde em Debate, 46(132), p.188-199. Jan-Mar.,2022. Disponível em: https://saudeemdebate.org.br/sed/issue/view/51
DIAS, J.V.S., AMARANTE, P.D. Saúde Mental e Educação Popular: possíveis diálogos. In: Paro CA, Lemões MAM, Pekelman R, organizadores. Educação Popular e a (re)construção de práticas cuidadoras. v. 2. João Pessoa: Editora do CCTA. p. 135-154. Coletânea Educação Popular em Saúde, 2020.
DIMENSTEIN, M., LEITE, J., MACEDO, J.P., DANTAS, C. Condições de vida e saúde mental em contextos rurais. São Paulo: Intermeios; Brasília: Cnpq; Natal: UFRN; Teresina: UFPI; Fapepi, 2016.
FAVERO, E., SARRIERA, J.C., TRINDADE, M.C., GALLI, F. A seca e sua relação com o bem-estar das famílias rurais do noroeste do Rio Grande do Sul. In J. Leite, e M. Dimentein (orgs.). Psicologia e contextos rurais. (pp. 304-332). Natal: EDUFRN, 2013.
FERNANDES, L.C., BERTOLDI, A.D., BARROS, A.J.D. Utilização dos serviços de saúde pela população coberta pela Estratégia de Saúde da Família. Rev. Saúde Pública [online], 43(4), 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/7h3V85wnV
FIGUEIREDO, W.S. Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciênc. saúde coletiva, 10(1), p. 105-109, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000100017.
FONSECA, M.L.G., GUIMARÃES, M.B.L., VASCONCELOS, E.M. Sofrimento difuso e transtornos mentais comuns: uma revisão bibliográfica. Revista de APS, América do Norte, 2008. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/v
FORTES, S., VILLANO, L.A.B., LOPES, C. Perfil nosológico e prevalência de transtornos mentais comuns em pacientes atendidos em unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) em Petrópolis, Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30(1), 32-37, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/zMzyz4ffzf53C
GOLDBERG, D., HUXLEY, P. Commom mental disorders: a biossocial model. London: Tavistock, 1992.
GOMES, R., NASCIMENTO, E.F., ARAÚJO, F.C. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. de saúde pública; 23(3), 565-574, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/rQC6QzHKh9RCH5C7zLW
GOMES, R. A saúde do homem em foco. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios. Brasil, 2010.
Gomes, R., Minayo, M.C.S. Atividade física como parte importante da saúde em todas as idades. Ciência & Saúde Coletiva, 21(4), abril, 2016, p. 998. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/rDQB64ttsJfTys8Jg5nJShQ/?lang=pt
LOPES, C.S., FAERSTEIN, E., CHOR, D. Eventos de vida produtores de estresse e transtornos mentais comuns: resultados do estudo pró-saúde. Cadernos de Saúde Pública, 19(6), 2003, 1713-1720.
LOUREIRO, A., COSTA, C., ALMENDRA, R., FREITAS, A., SANTANA, P. O contexto socioespacial como fator de risco para hospitalizações por doença mental nas áreas metropolitanas de Portugal. Cad. Saúde Pública, 31(1), 2015, p. 219-231. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00090514
LUDERMIR, A. B., MELO-FILHO, D. Condições de vida e estrutura ocupacional associadas a transtornos mentais comuns. Rev. Saúde Pública, 2002, 36, (2), p. 213-221. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-89102002000200014.
LUDERMIR, A.B. Inserção produtiva, gênero e saúde mental. Cadernos de Saúde Pública, 2000, 16(3), 647-659. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/xYjF5HZbZQnYcDN579zb9Nm/abstract/?lang=pt
MARAGNO, L., GOLDBAUM, M., GIANINI, R, J., NOVAES, H.M.D., CÉSAR, C.L.G. Prevalência de transtornos mentais comuns em populações atendidas pelo Programa Saúde da Família (QUALIS) no Município de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, 22(8), 2006, 1639-1648. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006000800012
MINAYO, M.C.S. O desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12ª edição, São Paulo: Hucitec, 2010.
NARDI, A.G. Questões atuais sobre depressão. São Paulo: Lemos, 1998.
PATEL ,V., LUND, C., HATHERIL, S., PLAGERSON, S., CORRIGALL, J., FUNK, M. Mental disorders: equity and social determinants. In: E. Blas & A. Kurup (Eds.), Equity, social determinants and public health programmes (pp. 115-134). Geneva: World Health Organization, 2010.
PINHEIRO, R.S., VIACAVA, F., TRAVASSOS, C., BRITO, A.S. (2002). Gênero, morbidade, acesso e utilização de serviços de saúde no Brasil. Cienc. Saúde Colet., 7(4), 687-707. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/39rwjxMH7z7kKRqv9kQGr
PINHEIRO, L.R.S., MONTEIRO, J.K. Refletindo sobre desemprego e agravos à saúde mental. Cad Psicol Soc Trab, vol. 10, 2007, n. 2, 35-45. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cpst/v10n2/v10n2a04.pdf
PINHO, P.S., ARAÚJO, T.M. Associação entre sobrecarga doméstica e transtornos mentais comuns em mulheres. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2012, 15(3), 560-572. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/dxHcftTBL5b8P5Y
SANTOS, M.F.S., ALMEIDA, A.M.O., MARAVILHA, L.M.M., OLIVEIRA, E.C. Cuidar da saúde é coisa de homem? In Trindade, Z.A., Menandro, M.C.S., Nascimento, C.R.R (Orgs.), Masculinidades e práticas de saúde (pp. 149-170). Vitória, ES: GM, 2011.
WHO, Calouste Gulbenkian Foundation. Social Determinants of Mental Health. Geneva, 2014.
WHO, World Health Organization. Impact of economic crises on mental health. Copenhaga, 2011.
ZANELLO, V. A saúde mental sob o viés de gênero: uma releitura gendrada da epidemiologia, da semiologia e da interpretação diagnóstica. In: Zanello, V. Andrade, APM (orgs.). Saúde Mental e Gênero – Diálogos, Práticas e Interdisciplinaridade (pp. 41-58). Curitiba: Appris, 2014.
