Use of the cotton plant (Gossypium sp.) by the community of Caxirimbu, in the municipality of Caxias/Maranhão, as an alternative home remedy
Uso da planta do algodão (Gossypium sp.) pela comunidade do povoado Caxirimbu, do município de Caxias/Maranhão, como alternativa de remédio caseiro
Palavras-chave:
Medicinal plant, Home remedy, Alternative medicineResumo
Since time immemorial, humans have established close ties with plants and animals to treat illnesses. Numerous species are involved in various societies that use plants for medicinal purposes, for example cotton. In many cases, the same plant can be used for multiple diseases, and many species can be used individually, and/or in combination to treat a particular disease. The objective of the research was to learn about the use of the cotton plant as medicine by the rural community of Caxirimbu, in the municipality of Caxias, MA. The methodology consisted in the application of a questionnaire, consisting of 10 questions, to the residents of the Caxirimbu community, where the main focus was the elderly, because they make the greatest use of cotton in their daily lives. The results showed that the community hardly ever stops using cotton, since it is a great ally in the treatment of many diseases and few use the health systems (health posts), and the elderly population tends to pass on their knowledge about the plant to their children, and so on. It is inferred that the use of the cotton plant as an alternative treatment has helped many residents, where one of the interviewees reported that at the age of 50 he never needed to use drugs from the pharmacy, as well as others said they only went to the clinic to measure blood pressure, glucose, or get vaccinated.
Downloads
Referências
ALMASSY, J. R. Análise das características etnobotânica e etnofarmacológica de plantas medicinais na comunidade de Lavras Novas, Ouro Preto - MG. 132 p. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2004.
BADKE, M. R. Conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais e o cuidado de enfermagem. Universidade Federal de Santa Maria – RG. 2008. 96f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2008.
BALDAUF, C. et al. “Ferveu, queimou o ser da erva”: conhecimentos de especialistas locais sobre plantas medicinais na região Sul do Brasil. Universidade Estadual de Campinas, Rev.30 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.7, n.1, p.18-31, jan./jun. 2014 Bras. Pl. Med., Botucatu, v.11, n.3, p.282- 291, 2009.
BARBOSA, J. M. Análise etnobotânica de plantas medicinais em comunidades do Município de Uberlândia, MG. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia. Monografia (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, 2004.
BARROS, F. M. C. Plantas de Uso Medicinal no Município de São Luiz Gonzaga, RS, Brasil. Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências da Saúde, Lat. Am. J. Pharm, v. 26, n. 5, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 971, de 03 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 4 mai. Seção 1, p 20, 2006a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos–Brasília: Ministério da Saúde. 190 p, 2006 b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde–Brasília: Ministério da Saúde, 108 p.: il. –(Cuidado farmacêutico na atenção básica; caderno 1), 2014.
CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino? 2. ed. Canoas: Editora ULBRA, 2004.
CORREIA FILHO, F. L., GOMES, É. R., NUNES, O. O. & LOPES FILHO, J. B. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea: estado do Maranhão: relatório diagnóstico do município de Caxias. CPRM, 2011.
DIAS, J. E. A importância do uso de plantas medicinais em comunidades de periferia e sua produção através da agricultura urbana. Acta Hort., v. 569, p. 79, 2002.
EMBRAPA. Manual do produtor de Algodão. Dourados-MS, Ed. Seriema, 2000.
EMBRAPA. Manual do produtor de Algodão. Dourados-MS, Ed. Seriema, 2017.
ETHUR, L. Z. et al. Comércio Formal e Perfil de Consumidores de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Município de Itaqui – RS. Curso de Agronomia, Campus de Itaqui, UNIPAMPA. Rev. Bras. Pl. Med.,v. 13, n. 2, Botucatu, 2011.
FREIRE, Eleusio. Algodão no Cerrado do Brasil., Brasília-DF, Ed. ABRAPA, 2007.
GUERRA, A. M. N.M. PESSOA, M. F. SOUZA, C. S. M. MARACAJÁ, P. B. Utilização de plantas medicinais pela comunidade rural Moacir lucena, Apodi-RN. Biosci. J. Uberlândia, v. 26, n. 3, p. 442-450, May/June, 2010.
HAVERROTH, M. Etnobotânica: uso e classificação dos vegetais pelos Kaingang, Terra Indígena Xapecó. Recife: Nupeea: SBEE, 2007.
KHAN A.A., ALI F., Ihsan M. Ethnobotanical study of the medicinal plants of Tehsil Charbagh, district Swat, Khyber Pakhtunkhwa, Pakistan. Am. Eurasian J. Agric. Environ.Sci. 15: 1464–1474. 2015.
LAMEIRA, O. A. PINTO, J. E. B.P.P. Plantas medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2008.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.
MACHADO, O. Contribuiçao ao estudo das plantas medicinais do BrasiL. Maytenus obtusifoliaMart. Rodriguésia, v. 9, n. 18, p. 9-15. 1945.
MATOS, F. J. A. Recuperação de informações, seleção e divulgação de plantas medicinais. Revista Brasileira de Farmácia, v. 66, n. 4, p. 49-61. 1985.
MELO FILHO, Richetti. Estimativa de custo de produção de algodão, nosistema plantio convencional, safra 1998/99. Disponível em: http://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba3/algodao.pdf. Acesso em: 22 jul. 2022.
MOREIRA, T.; SALGADO, S. H. R.; PIETRO R. C. L. R. O Brasil no contexto de controle de qualidade de plantas medicinais. Rev. Bras. Farm., v.20, n.3, jun./jul., 2010.
REZENDE, H. A., & COCCO, M. I. M. A utilização de fitoterapia no cotidiano de uma população rural. Rev. Esc. Enferm. USP [online], vol.36, n.3, pp.282-288. 2002.
RODRIGUES, A. G.; DE SIMONI, C. Plantas medicinais no contexto de políticas públicas. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 31, n. 255, p. 7-12, mar./abr. 2010.
SCHARDONG, R. M. F. CERVI, A. C.Estudos etnobotânicos das plantas de uso medicinal e místico na comunidade de São Benedito, Bairro São Francisco, Campo Grande, MS, Brasil. Acta Biol. Par., Curitiba, 29 (1, 2, 3, 4): 187-217. 2000.
SOUSA, L. C. F. S; SOUSA, J, E. S; SOUSA, J. S; WANDERLAY, J. A. C; BORGES, M. G, B; Ethnobotany knowledge of public school students in the city of PombalPB. Revista Verde. v. 6, n. 3, p.139 – 145, 2011.
SIGRIST, Sérgio. Algodão: Plantas Medicinais - Aromáticas - Condimentares. 2016. Disponível em: https://www.ppmac.org/content/algodao-algodoeiro. Acessado 20 de novembro de 2022.
SIMÕES, C. M. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2004.
VIEIRA, L. S. Fitoterapia da Amazônia - Manual das Plantas Medicinais. Editora Agronômica Ceres, São Paulo (SP). 1992.
WANDEREY, L. S. M. SILVA, L. V. L. A. CEZAR, L. M. DIAS, F. O. C. GALDINO, P.K. S. ARAUJO, I. M. Uso de plantas medicinais por indivíduos da comunidade do valentina- PB. Revista Ciência e Saúde Nova Esperança, v. 13. n. 2, 2015.